Bijuterias da Maria

domingo, abril 13, 2008

Divulguem, por favor.

Amigos e amigas,

mais uma mãe coragem que arregaçou as mangas e não se deixou ir abaixo face à situação que se lhe deparou. Esta mãe tem uma filha, a Rita, com paralisia cerebral. Para tentar mudar alguma coisa na sociedade em relação ás crianças diferentes, resolveu escrever um livro, o qual vai ser lançado no dia 5 de Maio.

O objectivo do livro é sensibilizar as pessoas para com as crianças diferentes e transmitir que cada um de nós pode ser uma fada para estas crianças.

O lançamento é no museu das crianças em Lisboa(museudascriancas.eu) fica dentro do Jardim zoologico, ás 18.30.



Aqui vão as informações a divulgar:

- Título do livro:"O Sonho cor-de-verde da Rita"
- Editora Gailivro-Grupo Leya
- Preço do livro(incluido o CD) 16,90 euros
- Está á venda apartir de dia 1 de Maio nas grandes superficies comerciais(Continente/Jumbo/Fnac etc) procurar no sector Infanto-Juvenil ou em novidades.
- Se alguém não encontrar o livro no mercado (pode esgotar) por favor enviar um mail para: anaritaribeiro@netcabo.pt ou info@ritaeasfadas.com
ou para o telemóvel: 93 476 55 45, para eu o enviar á cobrança.
- Dia 2 de Maio ver programa: Portugal no Coração para saber mais sobre o livro.
- No dia da criança (1 de Junho) gostava que as crianças se concentrassem num lugar ás 15h e tivessem na mão um balão cor de verde (era um gesto a lembrar as crianças diferentes) eu vou lançar o desafio na televisão. Aqui no Porto vou tentar fazer uma concentração em massa.

Quem quiser colocar toda esta informação nos seus blogues está à vontade.

Obrigado

quinta-feira, abril 03, 2008

Comentário...

Recebi o seguinte comentário:

"Maria,
Lamento que o Estado tenha suspendido o auxílio neste ponto. No entanto, não é correcto dizer que isso a impede de ter outro filho. De modo nenhum. Impede-a, apenas, de conhecer a localização da mutação que deu origem à doença do Tiago."

Primeiro, eu nunca disse em lado nenhum que era isso que nos impedia de ter um outro filho. As pessoas têm que ler bem as coisas antes de emitirem opiniões sem sentido e sem qualquer fundamento que apenas mostra que não fizeram um esforço para compreender as minhas palavras no contexto correcto. Eu apenas disse que com esse estudo poderíamos pensar de uma forma segura (pelo menos para esta doença) em ter outro filho. Pensar, pensamos sempre, e não era o Estado que nos ia impedir, mas psicologicamente é um bloqueio.
Agora, sublinho uma palavra do comentário: 'apenas'. Este apenas, se é pequeno para a pessoa que fez o comentário, para nós é do tamanho do universo. Só nós é que sabemos o que passámos e o que actualmente passamos. Pensar que podemos passar por tudo novamente é demasiado, e não íamos aguentar. Neste contexto é um impedimento, quer queiram quer não.

Para quem está de fora, falar é fácil, não imaginam o sofrimento envolvido.

Fazemos assim, eu afirmo aqui: 'Não temos outro filho porque o Estado não assume as suas obrigações", ou então, falamos com o Estado e dizemos: "vocês não querem pagar o estudo, e nós vamos arriscar, mas se a criança vier com a mesma doença, o Estado responsabiliza-se." E então? O que escolhem? Claro... Nada! Nem uma coisa nem outra. É o que o Estado faz pelos seus cidadãos: Nada (ou quase nada). Sabem quanto recebo do estado para ficar em casa a cuidar do meu filho? 163,20 € (incluindo os abonos do Tiago) Acham justo? Eu não. Fazem o cálculo pelo dinheiro que o meu marido trás para casa. Mas depois das despesas todas, fica menos de metade. Deviam fazer o cálculo baseados nesse valor, mas não.

E depois ainda alguém vem defender o Estado nesta situação? Só se for advogado do Diabo.

Desculpem, mas a minha indignação para com o estado é mais que muita já há muito tempo, e no meu caso só tenho a dizer mal. O resto é conversa...